Há cerca de 2 meses atrás escrevi este post sobre um episódio ridículo que aconteceu aquando da estreia do filme Ensaio Sobre a Cegueira nos Estados Unidos. Já nessa altura a minha curiosidade acerca desta produção era muita.
Por um lado, porque incluo o livro de Saramago, no qual o filme se baseia, na lista dos meus preferidos e por outro, pelo facto do realizador ser Fernando Meirelles (A Cidade de Deus e o Fiel Jardineiro) e de entre o magnífico lote de actores deste filme estarem nomes como Julianne Moore e Mark Ruffalo.
Tudo isto vem a propósito do facto de, no próximo Sábado, o filme ser exibido no Centro Cultural de Campo Maior, às 21.30 horas. É uma espécie de sugestão cultural e, sinceramente, acho-a tentadora.
João Custódio
Acabado de chegar do cinema e sem sombra de arrependimento acerca do conselho que vos deixei aqui. O filme é excelente e não envergonha o livro. O Saramago deve ter ficado satisfeito quando o viu.
Ao intervalo ainda torci o nariz, mas com o aproximar do final vemos que estamos na presença de uma pérola cinematográfica.
Até já era de esperar porque os americanos não gostaram, acharam-no “deprimente”. Ora, como toda a gente sabe, as opiniões desta gente têm que ser interpretadas ao contrário, pelo que isto é o mesmo que dizer que o filme é uma obra de arte.
Volto a aconselhar, aos que ainda não viram, quando sair a edição em DVD, façam-no.
Gotei de ver o fime, sem dúvida está muito fiel ao livro. Só lamento o frio que tivemos que suportar no nosso centro cultural.As poucas pessoas que se deslocaram do aconchego dos seus lares mantiveram-se após o intervalo, porque o filme é mesmo bom.Os Senhores dirigentes é que deveriam ter mais respeito por nós. Se o ar condicionado avariou,deveriam alertar o público e adiar a data de exibição do filme, para quando estivesse o auditório com as condições devidas.
Caro amigo ou amiga,
O teor do seu comentário faz uma coisa com a qual eu não me dou muito bem: lateraliza, permita-me o abuso da língua, o assunto.
Este não é o local adequado para este tipo de comentários, muito menos quando os mesmos não têm, sequer, a franqueza de fugir ao anonimato.
Publiquei o seu comentário por uma questão de boa educação, só isso, mas que fique bem claro que nesta minha casa não vou permitir mais lateralizações.
Feliz Ano Novo!